Se você é daqueles que acredita que poupar significa guardar o que sobra do seu salário no final do mês, pare! Este texto é para você.
Esse é um dos principais erros de quem não consegue guardar dinheiro. Você já reparou que nunca sobra nada no fim do mês? A gente sempre tem com o que gastar e se não tiver, arruma alguma coisa. Portanto, ponha uma coisa na sua cabeça: a poupança deve ser encarada como uma de suas despesas, que deve ser paga no mesmo dia em que seu salário cai na sua conta.
Outra dúvida bastante comum de quem quer começar a investir é saber o quanto guardar. A disciplina é fundamental, por isso, estabeleça um valor mínimo a ser poupado por mês. Os especialistas recomendam que esse valor seja de pelo menos 10% do salário. No começo, pode parecer difícil, mas com o tempo, gastar apenas 90% do que ganha se torna uma coisa natural.
O primeiro passo é guardar esses 10% mensais na poupança até que você consiga juntar de três a seis salários. Demora algum tempo (de 30 a 60 meses, guardando 10% por mês), mas é o primeiro passo obrigatório de quem quer ter uma vida financeira mais saudável: a construção de uma reserva de emergência.
A reserva de emergência, como o próprio nome diz, é uma quantia guardada para ser usada em um momento de imprevisto. Esse recurso é fundamental para que você não precise tomar empréstimos de urgência, submetendo-se às taxas e condições que estiverem disponíveis.
O exemplo das grandes empresas
Como você acha que as grandes corporações conseguem alcançar seus objetivos de crescimento? Através do planeamento financeiro empresarial, é claro. Toda empresa possui objetivos de curto, médio e longo prazo e um plano estratégico para reunir os recursos necessários para cada um deles.
Por que não trazer essa prática para a nossa vida? O planeamento financeiro pessoal é sinónimo de finanças saudáveis. E uma ótima ferramenta para isso é dividir seus investimentos em três “caixinhas”, de acordo com seu horizonte de investimento. Veja como funciona:
- Caixinha de curto prazo: o “colchão” para os imprevistos da vida. É a reserva de emergência, que deve ser aplicada na poupança (ou em algum outro tipo de investimento que também seja fácil de resgatar em um momento de necessidade) e somar de três a seis salários;
- Caixinha de médio prazo: todos os projetos que você pretende realizar daqui a mais de um ano e menos de 10. A compra de uma casa, de um carro ou uma viagem são bons exemplos que se encaixam aqui;
- Caixinha de longo prazo: sua aposentadoria. Nunca é tarde para começar a guardar dinheiro para aquele momento da vida em que você vai alcançar o tão sonhado descanso merecido, após tantos anos de labuta. Quando antes você começar, menos terá que guardar por mês.
O segredo de uma vida financeira bem sucedida é saber equilibrar os prazeres do agora com a segurança do futuro. Traçando metas e encaixando seus investimentos nessas três caixinhas, fica muito mais fácil conciliar tudo isso. Para que escolher entre hoje ou amanhã se você pode ser feliz sempre? Só depende de você.
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A Importância De Se Ter Metas De Investimento
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2024-10-03
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