Hoje vamos falar de um aspecto muito importante na gestão financeira familiar à qual vamos dedicar uma série de artigos. É importante conhecer os aspectos mais elementares na gestão de um orçamento familiar, pelo que vamos centrar a nossa atenção no controlo financeiro, e a partir daqui vamos definir o nosso orçamento familiar, a ferramenta básica para podermos saber o que se passa com o nosso dinheiro e assim exercer um controlo real sobre as nossas finanças.
Aprender a fazer um orçamento familiar é o primeiro passo para uma melhor gestão financeira e a diferença entre controlar realmente as nossas finanças ou ter apenas uma ideia aproximada sobre como anda o nosso dinheiro. A maioria das pessoas tem um esquema mental sobre como têm as suas finanças organizadas, no entanto são muito poucos os que o passam para o papel, sendo abismal a diferença entre estas duas formulas. Enquanto temos apenas uma ideia mental sobre o nosso orçamento familiar seremos incapazes de estudar o nosso comportamento como consumidores com a profundidade que deve ser feita, e consequentemente, de tomar decisões devidamente informadas.
O objectivo de um orçamento é controlar as nossas finanças pessoais e optimizar a nossa gestão financeira, embora tudo se possa resumir a “gastar menos do que ganhamos”, algo que nem sempre é fácil. Os passos para fazer um orçamento familiar básico são também muito fáceis:
Indice
- 1-Calcular as entradas de dinheiro e o nosso património
- 2- Calcular os gastos fixos
- 3- Calcular os gastos variáveis
- 4- Determinar o nosso cash flow
- Um exemplo de orçamento familiar básico seria o seguinte:
1-Calcular as entradas de dinheiro e o nosso património
A primeira parte do orçamento passa por saber quanto dinheiro ganhamos efectivamente. Aqui devemos somar todas as entradas, desde o ordenado mensal até aos juros de dinheiro investido em depósitos, acções, etc.
2- Calcular os gastos fixos
Esta é a parte mais fácil que tem a ver com os gastos. Aqui vamos incluir todas as contas fixas que não variam todos os meses, ou que pouco variam. A prestação da casa e outros tipos de empréstimos serão os primeiros a “entrar”, ou a renda da casa. Também devemos ainda ter em conta outros gastos fixos como electricidade, gás, telefone fixo, telemóvel, internet, ginásio, seguros, planos de pensões, etc. Pescados, mariscos, conservas y todo sobre el mar
Esta primeira fase de enumerar os gastos fixos servirá para termos noção do peso económico que devemos poder suportar e sobretudo para observar alguns gastos que eventualmente pudéssemos desconhecer. Quem nunca ficou surpreendido alguma vez com a conta do telemóvel ou da electricidade?
3- Calcular os gastos variáveis
Chegámos à parte mais complicada de fazer um orçamento, não porque seja difícil em si, mas porque é necessária alguma dedicação. Neste ponto vamos começar por determinar os nossos hábitos de consumo. Trata-se de anotar os produtos que gastamos (individualmente ou por categorias) para saber exactamente em que gastamos o nosso dinheiro.
Além dos gastos em almoços, também é preciso anotar outros “caprichos” como os jantares fora de casa, uma saída com os amigos, uma ida ao cinema, e de uma forma geral qualquer tipo de pagamento que realizemos. Tudo isto supõe algum sacrifício de tempo para fazer o orçamento, que nem todos estão dispostos a fazer, mas que é um factor determinante que pelo menos os primeiros orçamentos sejam assim detalhados. Depois, quando já estabelecemos os hábitos de consumo podemos abrandar um pouco esse controlo e adaptá-lo realmente à nossa forma de entender a gestão financeira.
4- Determinar o nosso cash flow
O cash flow ou fluxo de caixa não é nada mais do que a diferença entre ganhos e gastos. Ou seja, a soma das entradas de dinheiro menos a soma dos gastos que calculámos anteriormente. O resultado deve sempre ser positivo, porque caso contrário, temos um importante problema de endividamento.
A importância do orçamento está no facto de nos permitir saber exactamente onde gastamos o nosso dinheiro e quais são os nosso hábitos de consumo. Na primeira vez que fazemos o orçamento é bem possível que tenhamos surpresas desagradáveis (gastos exagerados em coisas inesperadas como por exemplo jantar fora, saídas, bolachas…) mas isto servirá para podermos modificar a nossa forma de gastar e torná-la mais eficiente.
Um exemplo de orçamento familiar básico seria o seguinte:
Descarregue o documento em excell orçamento familiar.
Este será o nosso ponto de partida sobre o qual iremos depois criar a estratégia de investimento e poupança. Obviamente que é possível completar o orçamento com mais informações, mas para o primeiro contacto com este conceito, isto deverá ser suficiente. Nos próximos artigos iremos continuar a escrever sobre princípios básicos de gestão financeira para as suas finanças pessoais. Continue a seguir-nos, adira à nossa página no Facebook ou assine o nosso Feed RSS.
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Como Fazer Um Orçamento Familiar | ComoEconomizar.net
1-Calcular as entradas de dinheiro e o nosso património2- Calcular os gastos fixos3- Calcular os gastos variáveis4- Determinar o nosso cash flowUm exemplo de
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2024-10-10
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