Todos nós cometemos erros financeiros, e só depois de assinar os contratos ou ter as compras em casa é que nos apercebemos dos nossos erros. Já é tarde. Vamos passar os próximos meses ou anos a pagar prestações de algo que, realmente, não precisamos ou de algo que está acima das nossas possibilidades.
Ninguém está isento de fazer estes erros, nem mesmo os especialistas na matéria. O consumo é, por vezes, um impulso emotivo, e emoções todos nós temos. Devemos de evitar ao máximo fazer compras emotivas ou compra por impulso. São as nossas piores compras. Uma compra deve ser feita com rigor, comparando os vários preços, qualidade e ofertas do mercado. Se procurar um pouco mais vai-se surpreender com as boas compras que poderá fazer.
- Não comparar as compras com oferta de financiamento – Normalmente quando nos oferecem financiar uma compra (Carro, electrodomésticos, etc) ficamos a perder. Porque, na maior parte das vezes, a taxa de juro é muito alta. O que devemos de fazer é pedir simulações em várias entidades financeiras e no seu banco. Deve comparar o TAEG das várias opções, já que esta é a taxa que reflete o que realmente vamos pagar, sem truques de marketing.
- Diversificar os investimentos – Se há coisa que esta crise nos ensinou, foi que não devemos de colocar os ovos na mesma cesta. Nunca devemos de colocar todas as nossas poupanças e investimentos no mesmo local e no mesmo produto. Deve-se colocar o dinheiro em vários tipos de contas, em vários bancos, em ações e em produtos estruturados.
- Comprar a crédito – Os cartões de crédito são uma grande tentação. Há pessoas que possuem vários cartões de créditos e vários de débito. Todos eles implicam custos e quantos mais tivermos mais complicado será controlar o nossos gastos mensais. Neste campo é aconselhável possuir um só cartão de crédito e escolher a modalidade de pagamento no mês seguinte. Desta forma poderá usufruir gratuitamente de crédito até 50 dias. Não aceite os cartões de créditos das grandes superfícies. Aceite apenas o cartão de fidelização de cliente sem crédito.
- Não pagar impostos – Na área empresarial há uma regra de ouro e que se segue à risca. O primeiro dinheiro disponível em caixa será para pagar os impostos ao estado. Só depois é que vem os funcionários e por fim os fornecedores. A máquina fiscal está bem oleada e o estado tem penhorado muitos bens de pessoas que apenas devem algumas dezenas ou centenas de euros.
Comprar casa acima das nossas possibilidades – Este é um dos mais sérios e dos mais recorrentes dos problemas de finanças pessoais. As pessoas nunca pensam nas eventualidades ou nos problemas que podem vir no futuro, por isso quando pensam em adquirir casa apenas pensam no presente. Toda a projeção financeira é feita com base no cenário atual. E se ficar desempregado ? E se ficar inválido ? E se for despromovido e lhe baixarem o salário ? E se nascerem gémeos ou trigémeos ?
- Empréstimos para pagar empréstimos – Este é o chamado estado de desespero. E quando se entra em desespero já não se consegue pensar e tomar decisões corretas. Se não está a conseguir fazer face às suas despesa mensais ou aos seus cargos financeiros, contrair outro empréstimos não vai resolver nada. Antes pelo contrário só vai piorar.
Se está com falta de liquidez deve fazer tudo para aumentar os seu rendimentos. Que tal um part-time? Que tal montar um pequeno negócio e vender produtos ou serviços aos amigos e conhecidos? Se o dinheiro não chega tem de trabalhar mais, ainda que temporariamente, para aumentar os seus ingressos.
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2024-10-01
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